Armadilhas de Dia dos Namorados

A época mais doce do ano, depois da Páscoa e do Natal, talvez seja o Dia dos Namorados. O clima de romance no ar, principalmente dos casais mais jovens e tremendamente apaixonados pode apresentar, digamos, alguns perigos, principalmente no trabalho. Já explico por quê.

Querer enviar um buquê de 200 flores, com carro de mensagens (apesar de já ser considerado démodé) e um grupo Mariachi Del Amor para cantar uma serenata noturna, tudo bem. Mas fazer isso para o amado/a receber no expediente… Definitivamente não. Entendem a diferença agora?

Não que as pessoas não devam demonstrar o afeto umas pelas outras, muito pelo contrário. Só quero deixar claro que para isso há horário e lugar. Vamos separar os casais em duas classes: os que trabalham e não trabalham na mesma empresa.

Para os amantes que dividem o escritório todos os dias, nada de abraços e beijos calorosos e surpresas de parar o escritório. Além de isso caracterizar uma situação extremamente constrangedora para ambos, uma ação dessas coloca facilmente a credibilidade e imagem profissional em jogo. Pode parecer bobo, mas acontece sim. Demonstra falta de profissionalismo e principalmente, de maturidade. Além do mais, há maneiras muito mais sutis de demonstrar um sentimento. Como um bilhete antecipando o que espera o cônjuge à noite, uma caixa de trufas com um bilhete colado na tampa interna e por aí vai.

Para os casais que não trabalham na mesma empresa as dicas não mudam muito. É bom evitar surpresas que chamem muita atenção, sempre preferir a discrição e reservar os momentos especiais para depois do expediente.

Ah, você tem um parceiro exagerado? Nesse caso é bom alertá-lo sobre esses exageros e que você prefere recebê-los fora do horário de expediente. Se ele alegar que “você tem vergonha de receber o presente diante dos colegas!”, explique que não é isso. Na verdade, você não quer misturar as coisas e prefere deixar a privacidade somente aos dois. Afinal, o resto da empresa não precisa saber onde vocês vão jantar e até mesmo passar a noite. Ninguém gosta de pagar mico, gosta? Então atente-se às dicas e aguarde pela surpresa!

Fonte: Ruth Bandeira – Headhunter, Diretora da Regional Sul da De Bernt Entschev Human Capital.