Enfim Magra, e Agora
Sinopse:
Enquanto as mulheres se matam nas academias e passam fome só para usar roupas tamanho 38, os homens, cada vez mais, adoram mulheres que usam os tamanhos 42 e 44. Segundo pesquisas, as mulheres fazem todos os sacrifícios do mundo para serem magras, não para agradarem os homens, mas para competirem umas com as outras.
Uma mulher, quando vai a uma festa, por exemplo, não se arruma para o namorado ou marido, e sim para as outras mulheres que estarão presentes. Elas ficam magras e se arrumam inteiras para causar inveja às inimigas e para competir com as amigas, e não para agradar os homens. As mulheres ainda não se deram conta de uma coisa: as amantes são sempre mais gordas que as esposas. Este livro propõe uma reflexão realista e sem pudores sobre estar acima do peso, mas com saúde, e pretende estimular aquelas que acham que estão gordas a sentirem-se gostosas e desejadas, explorando todas as vantagens de ter muitos quilos a mais. Mostre ao seu marido uma foto da atriz Angelina Jolie de biquíni e outra da atriz Jennifer Lopez. Qual será que ele vai preferir?
Resenha:
Enfim magra, e agora?
Apesar do título, após concluir a leitura, eu acho o que o livro deveria se chamar “Continue Gordinha e Seja Feliz!”, pois foi exatamente essa a ideia que tive do livro.
A autora comenta casos e “pesquisas” feitas com magra e homens. Muitas magras são infelizes com o próprio corpo e, (segundo o livro) os homens gostam de mulheres curvilíneas e, quase sempre, aqueles que arrumam amantes, procuram mulheres com alguns quilos a mais do que a esposa.
Confesso que achei algumas coisas do livro exageradas, como por exemplo essa citação ai de cima. O cara (nos casos de homem infiéis) que tem uma mulher mais cheiinha e uma secretária gostosona e mais magra que a esposa, vai ficar com a esposa gordinha ou a boazuda da secretária que está dando bola pra ele?
Bruna nos faz encarar incômodos com nosso próprio corpo e situações do dia-a-dia com muito bom humor e de forma consciente.
Será que você deve emagrecer, mesmo se sentindo bem com seu corpo, só por que os outros acham que você está acima do peso?
E vale também a dica de emagrecer com bom senso e acompanhamento médico, sem aquelas dietas loucas.
Seu peso e seu bem estar não deve ser baseado em testes de revistas, nem naquelas balanças enganosas de farmácia que sempre te engordam uns 6 quilos ou emagrecem no máximo 1,5. (“Elas bem que podiam nos emagrecer 6 kgs, mesmo que aquilo seja mentira, pelo menos no meu caso, eu me sentirei maravilhosa”).
Se bem que não posso falar muito sobre balanças, já que (por incrível que pareça) não tenho o hábito de ficar me pesando por pesar. Não é trauma, medo, insegurança nem nada do gênero. Apenas sou uma pessoa desligada que não se importa muito com isso e que controla seu peso pelo espelho e pelas roupas que começam a ficar apertadas.
Claro que se eu souber meu peso e alguém me perguntar não terei vergonha de dizer, mas (“acreditem ou não”) as raras vezes que me peso (quase sempre no consultório médico) eu acabo me esquecendo dos quilos depois de um tempo. (“viva o desapego”)
Algumas mulheres ao invés da balança, usa o teste da calça jeans, é aquele em que uma mulher que usa 42, fecha a boca ate entrar naquela calça 38 que ela comprou com esse propósito.
Mas claro que se você estiver passeando pelo shopping e encontrar uma calça 38 que lhe sirva, sendo que você normalmente usa 40/42, não resista ao impulso de comprá-la, mas não fique achando que você emagreceu. (“aquela que acaba com as amigas”)
Mas voltando ao foco principal do livro, ele é extremamente divertido e rápido de se ler e, com um fundinho de verdade. Claro que alguns conselhos e ‘pesquisas’ devem ser ignorados. E, não permita que os outros acabem com sua autoestima.
Serviço:
Título: Enfim magra, e agora?
Autor(a): Bruna Gasgon
Gênero: Autoajuda
Ano da Edição: 2011
Editora: Jardim dos Livros (Geração Editorial)
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