Grécia

By on 22/04/2014

A Grécia é um dos países de maior riqueza histórica e cultural do mundo. A civilização grega antiga deixou para a humanidade uma infinidade de palácios, templos, monumentos, teatros, além de um patrimônio cultural significativo.

Nos museus da Grécia, podemos encontrar uma infinita quantidade de esculturas, pinturas e outros elementos artísticos criados na Grécia Antiga. À cultura da região soma-se a beleza natural das ilhas e da Grécia continental. Beleza e cultura aliam-se para quem escolher a Grécia como rota de turismo.

Três civilizações distintas floresceram na Grécia: a Cicládica (nas ilhas de Cíclades, durante o terceiro milênio aC), a Minóica (com base na ilha de Creta) e a Micênica (por volta de 1.450 aC, no Peloponeso).

Cíclades – o seu nome indica as ilhas que formam um círculo à volta da ilha sagrada de Delos.

Ancoradas em pleno Mediterrâneo, as sete mais conhecidas ilhas gregas são: Mýkonos, Delos, Naxos, Iráklia, Amorgós, Santoríni e Anáfi.

grecia-02Mýkonos

Mýkonos é um dos mais populares destinos turísticos entre as ilhas gregas. Possui cerca de 360 igrejas, belas praias e excelentes recursos para turismo. Mýkonos, que significa “ilha branca”, em grego, pertence ao grupo de ilhas das Cíclades no Mar Egeu e sua área é de 85 km².

A noite a agitação continua nas boates da capital Chora, principalmente no bairro Venetia, assim apelidado pela semelhança com a cidade italiana de Veneza, com os balcões de seus estabelecimentos construídos em meio a água. Durante o dia, não se assuste em Paradise Beach e Super Paradise Beach, pois nestas praias o nudismo é permitido.

Na mitologia, serviu de local de batalha entre Zeus e os Gigantes. A história está presente nas ruelas estreitas e dezenas de igrejas por todos os cantos.

A comida típica é a Louza, aperitivo à base de carne de porco e vitela com muito sal e pimenta. Não deixe de experimentar também o Kopanisti, um queijo bem temperado e apimentado, que pode vir junto com manteiga para deixar o gosto mais leve. Ele vem servido no pão ou em uma torrada banhada em cevada com tomates ou pepino.

grecia_delosDelos

Outra opção histórica é ir a Delos, uma ilhota a apenas 2 km da costa. É um grande sítio arqueológico com ruínas de templos gregos, mostrando que era um local cultuado pelas civilizações anteriores a era cristã. A razão é simples. O local é na história grega onde nasceram o deus Apolo e sua irmã gêmea Ártemis, deusa da caça.

Facilmente acessível a partir de Mýkonos, a visita a ilha é feita por barcos. A viagem é curta, somente meia hora.

grecia_santoriniSantorini

Santorini é uma ilha vulcânica localizada no extremo sul do grupo das Cíclades, no Mar Egeu, a cerca de 200 km a sudeste da cidade de Atenas.

A ilha deve o seu nome a Santa Irene, nome pelo qual os venezianos a denominavam. Para além da ilha principal, Santorini tem nas suas proximidades diversos ilhéus, formando um grupo quase circular de ilhas, vestígio da grande erupção que despedaçou a ilha. O grupo de ilhas é também conhecido por Tira.

Santorini é uma ilha vulcânica, e durante a grande erupção que teve há 3.500 anos, toda sua geografia ficou afetada. O impacto daquela erupção fez-se sentir em todo o mundo ao redor, mas com particular intensidade na bacia do Mediterrâneo. A erupção parece estar ligada ao colapso da Civilização Minóica, na ilha de Creta que dista apenas 70 km a sul de Santorini.

As principais cidades Fira, a capital, e Oia, pouco se assemelham às vilas pacatas que meia dúzia de viajantes curiosos descobriram e escolheram para viver nos anos 70.

Embora preservem a sua arquitetura tradicional, um conjunto de habitações escavadas na rocha com teto em arco, palacetes neoclássicos e casas rústicas do século XIX, ambas as cidades foram literalmente invadidas por lojas de artesanato e souvenirs, bares e restaurantes, assemelhando-se à primeira vista a belos centros comerciais ao ar livre.

grecia_patmosPatmos

Patmos é mais uma lindíssima ilha grega com um mar azul, localizada no Dodecaneso; mas, diferentemente das outras ilhas, Patmos chama a atenção pela sua costa toda retalhada, várias ilhazinhas ao redor e um mosteiro para coroar a ilha.

Sua capital Chora, è uma cidadezinha medieval, do século XIII, construída ao redor do Mosteiro de São João Evangelista, com casas brancas e ruas estreitas.

Alguns chamam Patmos de “Jerusalém do Egeu”, por causa do Mosteiro de São João, que foi construído no século XI, e que domina toda a paisagem da ilha.

Essa devoção toda a São João e porque, no ano 95, o discípulo predileto de Cristo foi a Patmos, exilado, e ali começou a pregar o Cristianismo e a batizar os habitantes. Também foi numa caverna em Patmos que São João escreveu o Apocalipse.

A Gruta Sagrada do Apocalipse fica no meio do caminho entre Chora e o porto de Skala. É uma pequena caverna, hoje transformada em uma capela, onde os visitantes podem observar um buraco na rocha que, segundo dizem, era onde São João apoiava a cabeça para dormir.

No interior do Museu, onde se encontram muitas peças do período Bizantino, como documentos, manuscritos, icones, roupas eclesiasticas, até joias e moveis.

E no meio disso tudo um labirinto de pátios, escadas, terraços e a capela principal. É de impressionar tamanha riqueza, com as imagens muito trabalhadas e os afrescos do século XII.

grecia_efesoÉfeso

Éfeso foi uma das grandes cidades dos jônicos na Ásia Menor e foi fundada por colonos provenientes principalmente de Atenas. Ciro, o Grande, incorporou a cidade ao império persa, e Alexandre a libertou em 334 a.C. Com o surgimento do cristianismo, Éfeso foi uma das primeiras cidades cuja pregação dos apóstolos alcançou.

Atualmente, pertence à Turquia. Em Éfeso existia um dos maiores teatros do mundo.

No século VI, o artemision de Éfeso era a maior construção em toda a Grécia. A construção de mármore, conhecida entre os arqueólogos por “templo D”, foi erguida sobre as fundações de templos anteriores possivelmente dedicados à deusa Cibele e que remontam ao século 7 aC. Demorou cerca de um século para ficar pronto e, segundo a tradição, o rei Creso da Lídia doou muito dinheiro para a construção.

O templo original de Ártemis tinha cento e vinte colunas. Trinta e seis delas estavam colocadas em círculos cúbicos. Ele foi construído em homenagem à deusa grega da caça e protetora dos animais selvagens, no ano de 550 a.C. e destruído em 356 a.C. Hoje existe apenas um pilar da construção original. O templo foi uma das “sete maravilhas” do mundo antigo. No século e AC, na mesma noite em que nasceu Alexandre III, “o Grande”, o templo foi incendiado.

Anos depois, Alexandre ajudou a reconstruí-lo. Depois de vários ataques inimigos, ele finalmente destruído por instigação de São João Crisóstomo, em meio à histeria dos cristãos contra o paganismo. No século XIX os escavadores descobriram as fundações e recuperaram algumas colunas; mas muito pouco restou.

Nos tempos apostólicos, Éfeso foi uma das cidades do Império Romano onde o cristianismo mais se difundiu. Os apóstolos Paulo e João pregaram na cidade. A igreja que havia em Éfeso no fim do primeiro século de nossa era foi uma das sete igrejas mencionadas no Apocalipse. A cidade também foi sede de dois concílios.

Casa de Maria em Éfeso. Lugar onde provavelmente Nossa Senhora morou com São João, e ali faleceu.

Esta casa foi vista em um êxtase espiritual pela mística Catharina Emmerick (1774-1820).

Catharina, sem o menor conhecimento geográfico da região e sem nunca ter estado em Éfeso, descreveu de forma precisa e exata o lugar que se conhece hoje como a casa onde a Virgem Maria morou com São João.

grecia_cretaCreta

Creta (Kriti, em grego moderno e Crete, em grego antigo) é a maior das ilhas gregas e a quinta maior do mediterrâneo. O clima de Creta é provavelmente o mais ameno da Europa. Cheia de montanhas e de lindas escarpas e falésias que descem até ao mar, Creta possui uma riqueza histórica e arqueológica ímpar.

Entre 3000 e 2000 a.C., os primeiros habitantes da ilha chegaram formando um conjunto de pequenas cidades. Já nessa época, dominavam técnicas de manuseio de metais e comercializavam com os egípcios e as populações das Ilhas Cíclades. A partir do desenvolvimento comercial, os primeiros grandes centros urbanos apareceram em Creta. No ano de 1750 a.C. um grande terremoto ou um processo de invasão territorial interrompeu o desenvolvimento da civilização cretense.

Durante o governo do Rei Cnossos, por volta de 1700 a.C., iniciou-se a reorganização dos cretenses. Várias cidades foram subjugadas à dominação de Cnossos.

Alguns documentos trazem a idéia de que a sociedade cretense foi marcada pelo prestígio dado à figura feminina. Um dos mais fortes indícios que sustentam essa tese vem do campo religioso. O culto à Grande Mãe, deusa das terras e da fertilidade, era uma das muitas manifestações religiosas de Creta.

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